Sozinho em meu quarto, e do mundo alheio,
ouvindo e vendo artista verdadeira,
vi o sorriso da moça faceira,
que fora um dia todo o meu enleio!
Mas um poeta de escol anda à beira
do inatingível, e do devaneio;
por isso canta, sem pejo ou receio,
a sua vida em forma condoreira...
Porém, não fora aquilo uma utopia,
fora real, e, olhando a musicista,
vi a paixão abraçada em meus braços!
A nostalgia turvou minha vista,
pois que, no rosto dela, eu quase via
o meu primeiro amor naqueles traços!
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Autor:
Nelson de Medeiros (
Offline)
- Publicado: 11 de março de 2025 09:44
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Ler teu poema foi um convite a'beleza nostalgia daquilo que se queria um dia mas só deixou um rastro de melancolia e saudade do que poderia ter sido mas...não foi. Só deixou saudades e respingou em mim. Aplausos de pé!
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