Carpe Diem
Naquele déjà-vu
Não é mais aquela casa
Que espera por mim
Toda minha arena foi devastada
Ficou pequena a rua Isabel de Castela
A alegria ficou tão calada
Quem já teve Carpe Diem entenda
Eu já tive déjà-vu com Madalena
As mangas da Arapiraca 152 tem mel eternizado
Na boca de crianças que se tornaram imundas
Pela poeira da mangueira centenária
Que mal que nada
Todo dia tinha carpe diem com
Madalena e a meninada
Por favor, tempo um advento
Mais brinquedos, para meu passatempo particular
Não anule minhas memórias preferidas
Nem os sorrisos perfeitos
Em nosso passado, plantamos nossa festança
Carpe diem
Para escrever um livro particular.
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Autor:
CORASSIS (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 26 de fevereiro de 2025 09:30
- Comentário do autor sobre o poema: Foto de uma rua da Vila Madalena SP
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários4
São as memórias de um tempo feliz, de forma inspirada o poeta traz estas lembranças que compartilha conosco... Vila Madalena, as ruas que frequentava, onde morou e assim traça um painel deste tempo querido. Está linda sua prosa poética!!! Beijos ao mestre.
Maravilhoso, deixe viva as memorias da infancia. Compre mangueiras hj para serem centenárias amanhã! rs
Amei caro poeta!
Gratidão nobre Lurita
Pela leitura e o presente do seu comentário !
Abraço poetisa.
Poeta Corassis, engana-te se ainda pensas que engatinhas na Poesia, ou finges se esconder naquilo que deveras já sabes. Teus textos, este em particular, revelam uma alma lírica amadurecida pelos dias dos anos e moldada na sensibilidade de quem vive a vida por dentro. Mais uma vez, amigo, parabéns
Meu caríssimo Poeta e amigo, não tem nada mais ternurento e genuíno que as memórias de infância...
Lamento muito que estas crianças da geração dois mil, nunca saibam o quanto fomos livres e felizes com os nossos brinquedos "de qualquer coisa"
Amei o seu poema, as suas lembranças
Saudações poéticas
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