Carpe Diem
Naquele déjà-vu
Não é mais aquela casa
Que espera por mim
Toda minha arena foi devastada
Ficou pequena a rua Isabel de Castela
A alegria ficou tão calada
Quem já teve Carpe Diem entenda
Eu já tive déjà-vu com Madalena
As mangas da Arapiraca 152 tem mel eternizado
Na boca de crianças que se tornaram imundas
Pela poeira da mangueira centenária
Que mal que nada
Todo dia tinha carpe diem com
Madalena e a meninada
Por favor, tempo um advento
Mais brinquedos, para meu passatempo particular
Não anule minhas memórias preferidas
Nem os sorrisos perfeitos
Em nosso passado, plantamos nossa festança
Carpe diem
Para escrever um livro particular.