MESMO QUE...
Mesmo que o meu ser se canse
E o meu corpo não tenha forças
A minha alma baila numa dança: esperança!
Mesmo que minhas narinas
Se tornem ofegantes
E a minha respiração dilate
O meu coraço se encanta: canta.
Mesmo que minhas pupilas
Se dilatem
E minha retina se desgaste
Meus olhos cintilam: brilham.
Meus que meus lábios se tornem flácidos
E minha boca não tenha mais o fervor de antes
Mais ainda envolve o desejo:
Beijo.
Mesmo que minhas pernas
Tropecem no nada
E meus pés se vejam inseguros
Prossigo caminhando: amando.
Mesmo que minhas mãos estejam trêmulas
E meus dedos estejam envergados
Ainda resta sonho: componho.
Mesmo que no caminho tenha pedras
E que a corrida me interrompa o fôlego
Olho adiante: horizonte!
CARLOS LUCENA
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de agosto de 2020 10:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários1
Gostei muito de seu poema bonito, bem trabalhado, pou um incansável Carlos!
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