Aviso de ausência de Metamorfose
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O tempo escorre, mas não o sinto,
é um rio parado, sem corrente, sem destino.
A vida desfalece em tons desbotados,
sem pressa, sem brilho, sem laços atados.
O ser se dilui no espaço imutável,
um eco disperso, um vulto insondável.
O afago se perde na ausência de cor,
um toque esquecido, um sopro sem dor.
Talvez precise aceitar essa maresia,
um nada que pesa, que prende, que esfria.
Mas há sombras que quero soltar de mim,
raízes que sufocam, que ferem sem fim.
Se perto me perco, distante me acho?
Ou apenas me torno um rastro sem traço?
Que se vão as âncoras, que se vá o sofrer—
quero ser leve, ainda sem saber como ser.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 9 de fevereiro de 2025 12:33
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Offline)
Comentários3
Se perto me perco, distante me acho?
Ou apenas me torno um rastro sem traço?
Que se vão as âncoras, que se vá o sofrer—
quero ser leve, ainda sem saber como ser. -Metamorfose.....
---Curti muito esse trecho, fora o contexto né...
Parabéns e que este mar te leve a lugares incríveis...
Que alegria saber que esse verso tocou você! Às vezes, somos correnteza, outras, somos apenas espuma ao vento—mas sempre em movimento.
Gratidão pelo carinho e pelas belas palavras. Que esse mar da vida também te leve a horizontes extraordinários!
Satisfação;
Lembras a Cecilia Meireles escrevendo , gosto da tua poesia
Parabéns nobre poetisa.
Abraço.
Ah, quem dera se eu fosse digna de tal comparação... Quanto orgulho em minhas poesias ser lembrada à sombra de tão grandiosa inspiração! Cecilia Meireles é um voo alto, e suas palavras são um vento que me impulsiona.
Gratidão imensa pelo carinho!
Abraços.
Lindo seu poema, senti como um ser perdido que se encontra. Parabéns poeta.
Que lindo saber que minhas palavras tocaram você dessa forma! A poesia tem esse dom de guiar almas pelo caminho dos sentimentos. Muito obrigada pelo carinho!
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