No canto suave de um café,
onde os risos dançam como melodias,
você vê um casal,
corações que pulsam em um ritmo silencioso,
palavras se entrelaçam, quase como versos.
Ela, extrovertida como a luz da manhã,
ele, introspectivo como o vento das tardes calmas,
juntos, constroem uma harmonia,
onde cada diferença é um acorde perfeito,
cada passo, uma dança sem fim.
Sob a chuva das dificuldades,
descalços, seguem adiante,
os pés encharcados pela tempestade,
mas as almas secas de receio,
alimentadas pela chama do amor que nunca se apaga.
Obstáculos se tornam apenas sombras,
e o medo, uma lembrança distante,
transformam-se em escadas para o alto,
cada desafio, uma janela para a beleza da união.
E assim, nas coisas simples,
o olhar que fala mais do que mil palavras,
o toque suave que cura,
o riso compartilhado que abre horizontes,
o amor se revela não como destino,
mas como um caminho que se refaz a cada amanhecer.
Celebre as pequenas vitórias,
celebre a luta, celebre a vida,
no palco do cotidiano,
onde amar é a mais pura arte.
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Autor:
Sezar Kosta (
Offline)
- Publicado: 8 de fevereiro de 2025 07:07
- Comentário do autor sobre o poema: Sabe aquela sensação de olhar para as coisas simples e perceber que nelas mora uma beleza gigantesca? Eu estava aqui pensando sobre isso, como, muitas vezes, as maiores inspirações surgem das menores coisas. Imagine que o amor não é um grande espetáculo, mas sim um conjunto de pequenas notas musicais, tocadas suavemente ao longo do dia. Como se cada risada, cada gesto, cada olhar fosse uma nota de uma sinfonia, sem pressa de terminar. É dessa harmonia que surge o “Sinfonia das Pequenas Coisas do Amor”. A vida não precisa ser grandiosa o tempo todo, às vezes, ela é só um café, uma conversa e aquele toque que faz tudo se encaixar. E você, o que acha? Deixe um comentário e compartilhe sua visão sobre as pequenas coisas que tornam o amor algo especial.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Comentários4
O Amor flui nas pequenas coisas mesmo, você não paga pra ter Amor, você conquista em cada verso, palavra, poema, é um sentimento que se planta e vai cultivando. O seu poema retrata exatamente isso. Parabéns poeta.
Em um mundo onde as diferenças se destacam, encontramos um amor que se une de maneira singular. Duas almas, cada uma com sua história, seus sonhos e suas vivências, se cruzam em uma jornada única. Juntas, são mais do que a soma de suas partes; são alegria, carinho e segurança. O que poderia ser um obstáculo se torna um ponto de conexão, pois na diversidade encontram semelhanças que os fortalecem.
Agradeço profundamente pelo seu comentário, ele foi como aquele acorde que faltava para a música ficar completa! Que você continue encontrando beleza nas pequenas coisas e que sua vida seja uma eterna dança de momentos felizes. Gratidão por seu tempo e carinho!
Lindo!
O amor é a fusão de duas almas que, ao se encontrarem, vivem em harmonia, ainda que em corpos separados. Ele desafia a lógica, criando pontes invisíveis que conectam dois mundos. Como aquele velho casal na praça, que, em silêncio, compartilhava uma conversa que só suas almas compreendiam. O amor é isso: enxergar no outro o que faltava para expandir a si mesmo. É reconhecer que, mesmo separados, jamais estarão sozinhos. Porque o amor, afinal, é uma única alma dividida em dois corpos, e as almas nunca se perdem.
Sua leitura e comentário são como aquele sorriso no meio da tarde, que traz uma sensação boa e acolhedora. Muito obrigado por dedicar um tempo para conversar comigo por aqui. Que o amor e as pequenas coisas continuem te surpreendendo de forma encantadora!
Muito bom ler isso. Cada palavra. Eu é quem agradeço!
Sorrindo do outro lado “da telinha”.
Que o amor te acompanhe por onde você for (Salmos 23:6 - lembrei na hora do cerne dessa reflexão).
No ar o aroma do novo, dos olhos que se falam. Na imaginação o sabor dos lábios que não se tocaram e junto ao café, degustar momento em que germina a semente de amor...
Parabéns, linda demais!
Dizem que o amor, quando genuíno, não é apenas um encontro, mas uma fusão. Não se trata de mãos que se tocam ou olhares que se cruzam, mas de algo mais profundo, mais etéreo. É como se, no instante em que duas almas se reconhecem, elas se transformassem em uma só, dividindo-se em dois corpos que caminham lado a lado, mas que pertencem a um mesmo lar invisível.
Você trouxe mais luz para o meu texto com seu comentário, é como se tivesse adicionado aquele brilho especial. Que sua caminhada seja cheia de pequenas vitórias e grandes alegrias. Muito obrigado por compartilhar seus pensamentos comigo, é sempre um prazer ouvir de você!
E verdade,poeta. E' preciso ter um olhar especial( como o teu) para descobrir a sutileza das pequenas coisas que ,quando amamos, nós percebemos e valorizamos. Eu como o ouvido afiado do músico que não destoa da sinfonia musical. Nem todos conseguem. E' pena! Aplausos pelo belo poema!
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