Cigana, eu te invoco,
Que o amor universal
Te traga até mim.
Cigana, eu te convoco,
Venhas ao meu lado dormir.
Cigana, de joelhos, imploro:
Tatues um beijo de boa noite,
Cheio de açoites, rumores,
Rubrores e ardores bem aqui.
Juro, de pés juntos e mãos atadas,
Por todos os deuses e deusas do Nada -
Que nada são e nada governam -
Juro, perante eles, que nada improperam:
Salém ficará no esquecimento e,
Hoje mesmo, teus inimigos queimarão ao vento.
Assim virei a ti e te livrarei do julgamento:
Quando sussurrares palavras de contentamento
E os prazeres e a dor que carregas em teus seios
Derem à luz o fogo que arde e nos consome,
Que nos envolve em gemidos inexprimíveis.
Assim, saberás que foi liberta e
O único jugo que levarás será
Nosso amor que a tudo preserva.
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Autor:
Lucas Guerreiro (
Offline)
- Publicado: 5 de fevereiro de 2025 09:57
- Categoria: Amor
- Visualizações: 47
- Usuários favoritos deste poema: Flavio Eduardo Palhari
Comentários2
Esta cigana atendera seus pedidos, meu nobre poeta !
Com esta poética, até princesas ou rainhas rsrs .
Parabéns amigo
Abraço.
Bem otimista da sua parte, Corassis. Agradeço a visita, amigo poeta.
Abraço.
Um belo poema. Aplausos!
Muito obrigado, Dona Maria!
Abraço.
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