Ventos e vaidades.
Vazios e verdades.
As páginas perdidas não me deixam esquecer,
As notas escondidas fingem não ver:
Aquele dia há de se passar
Da mesmíssima maneira como esse passou.
Vozes vagas
Em voga vastas.
Como posso me esquecer daquele que agora grita,
Pede, chora e se anima?
Da esperança alheia mercadeja,
Da miséria alheia se farteja.
Como me esquecerei de ti
Que insiste em penetrar no lugar que já estás,
Que persiste em fazer-te voz do que não tem mais?
Tal qual Olimpíada,
Eis o poste que no cão mija!
Vinho vindouro
Vi no vitorioso.
Se o destino é comum a todos,
Quero espremê-lo em minhas mãos.
Como o sangue das uvas e açaís - um produto do fim -
O prêmio daquele que não tem fim.
- Autor: Lucas Guerreiro ( Offline)
- Publicado: 12 de janeiro de 2025 09:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: CORASSIS
Comentários2
Bravo! Não sou conhecedor nem professor, mas um curioso leigo. No entanto posso ver que vocÊ possui muitos recursos estéticos: aliterações; jogos de pensamentos e palavras. Tudo torna o texto muito sedutor e cativante. Inteligência de sobra. Parabéns.
Caro Marcelo, estou grato pela visita e pelo registro do seu comentário. Obrigado pelas palavras de elogio, muito me motivam a continuar escrevendo e publicando. Abraços, fique bem.
Poeta e pensador ,
Parabéns meu amigo por mais uma perola poética
Abraço .
Grato pela visita, amigo poeta. Abraço.
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