Pobre poeta

Hébron

...

Pobre poeta!
Sofra essa dorzinha renitente
Com essa palavrinha de condão
Como se pudesse fazer magicamente
Da poesia o Morfeu 
Com meu sonho em suas mãos

 

Não mais haverá palmas
Para os instantes de fantasia?
Preso na desesperante mortalha
Já olvido meus suspiros de alma
Sem a possibilidade de uma rima

 

Minguada ficaria a minha sina
Sem a cor exalada de uma letra 
Sem a cantiga de magia em poesia
A alma, assim, é de pouca serventia

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de novembro de 2024 11:58
  • Comentário do autor sobre o poema: Una interação com a poetisa Ema Machado, em fevereiro de 2023
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 16
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Belo inspiração. Mas,no teu caso duvido que a inspiração te larguei! Ótimo poema,como sempre! Abraços.



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