Hébron

Pobre poeta

...

Pobre poeta!
Sofra essa dorzinha renitente
Com essa palavrinha de condão
Como se pudesse fazer magicamente
Da poesia o Morfeu 
Com meu sonho em suas mãos

 

Não mais haverá palmas
Para os instantes de fantasia?
Preso na desesperante mortalha
Já olvido meus suspiros de alma
Sem a possibilidade de uma rima

 

Minguada ficaria a minha sina
Sem a cor exalada de uma letra 
Sem a cantiga de magia em poesia
A alma, assim, é de pouca serventia