Por mais que eu viva e mais aprenda nesta vida,
por mais que eu sinta e veja aqui tanta maldade,
mais me arrepio ao constatar que esta verdade,
é vil prazer que muita gente dá guarida!
Por isto eu vivo numa imensa soledade,
bem afastado desta malta embrutecida!
Mas, penso, às vezes, se é correta tal medida
e, se essa escolha é um defeito ou qualidade...
Haverá, depois da morte a cobrança do mal?
E o bem que não se fez? Não será um mal igual?
Que Lei nos aguarda no mundo do infinito?
-Não sei... Sei que do bem que fiz algo mereço;
e, muito embora pelo mal não tenha apreço,
do bem que nunca fiz, aguardo um veredito!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 26 de outubro de 2024 19:23
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: Renan_alvesmont, Lilian Fátima
Comentários5
Esse Veredito as vezes nos assombra e persegue , um olhar para o infinito pode mudar o presente, mas a dúvida do que nos aguarda e sempre fatal.
Bela poesia , meu caro amigo . Abraços
Sua escrita é sempre admirável e empolgante. Parabens, Nelson
Esse veredito não está em nossas mãos, mas o agora está, e é a oportunidade como presente...
Sempre admirável sua escrita!
Abraço forte, meu amigo
SERGIO NEVES - ...meu amigo...,...fazes aqui questionamentos de difíceis respostas,...de muito difíceis respostas! ...mas, vou te dizer, toda essa reflexão que aqui colocas, como literatura poética está muito bem posta...,...leva o leitor a pensar e repensar sobre essa toda "filosofia" existencial...,...ótimo escrito! // ...agora, quanto à questão sobre "vereditos", vou aqui dar um meu: -...és poeta de primeira linha! /// Abços.
Caro poeta Nelson de Medeiros adorei teu "Veredito"
Boa noite!
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