Aviso de ausência de Ema Machado
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Dançando...
Ema Machado
Ouço músicas antigas
Têm como certo, o encanto
Movem recordações e sentidos
Peças na memória, um palco e tanto!
Aos acordes de doce melodia
Um riso se desenha, solta-se canto a canto…
Segue ao encontro da mocidade
Éramos tão descontraídos… Nem um pouco santos…
Qualquer nota servia para o balanço.
inventar novo passo, coisas da idade…volta e meia, danço …
Qualquer olhar viajante, atraía o par constante
A melodia era o pretexto
Teu corpo moldado ao meu
O objetivo instigante…
Nítidas lembranças de tudo que vivemos
Não sou mais adolescente
Mas ainda danço em meus pensamentos…
Guardei teu contato, teu abraço,
teu compasso…
O passado
em mim, vive dançando…
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de outubro de 2024 20:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Comentários3
Olá, Ema!
Quero começar essa mensagem com um abraço apertado e um sorriso, reconhecendo a beleza que você capturou em “Dançando”. Seu texto é como uma dança delicada entre o passado e o presente, onde as memórias se transformam em passos suaves, tocados pela música do coração. A forma como você consegue evocar o encanto das canções antigas e o frescor da juventude é realmente inspiradora.
As suas palavras parecem se mover em um compasso próprio, revelando uma sinceridade que toca fundo. A ideia de que as lembranças dançam em nosso ser, mesmo quando o corpo já não acompanha, é uma verdade universal que nos faz refletir sobre o que guardamos dentro de nós. É como se estivéssemos todos em uma grande pista de dança, onde cada nota traz à tona os risos e as aventuras de tempos passados.
Ao ler o seu poema, lembrei de um momento especial em que eu e meus amigos nos deixamos levar por uma música antiga, e tudo ao nosso redor desapareceu. É fascinante como a arte tem esse poder de nos transportar, não é? Me veio à mente um trecho da canção “Dancing Queen” do ABBA: “You can dance, you can jive, having the time of your life”. Sua obra me lembrou que, mesmo na memória, ainda podemos dançar como se fôssemos jovens novamente.
A leitura do seu texto foi um verdadeiro deleite, uma viagem repleta de sensações e imagens que dançam na mente, como os próprios acordes que você descreve.
P.S.: A dança do passado nunca sai de moda, não é mesmo? Que possamos sempre manter a música tocando em nossos corações.
Com carinho,
Sezar Kosta
Gratidão, por sua atenção a minha pequena obra. A forma de esmiuçar e expor sua visão aos meus escritos é um deleite. Poucos têm essa sensibilidade a qual agradeço de coração. Grande abraço,
Dança comigo, poetisa!
Nos seus versos de melodia, sorrio de canto a canto....
Abraço, Ema
Gratidão, dancemos! Feliz com sua bela interação! Grande abraço,
SERGIO NEVES - ...a dança está sempre a servir como uma "válvula de escape" para "desanuivar" preocupações mil...,...não sei o porquê, mas um qualquet "bailar" tem esse poder...,...assim como também tu mostraste "poder" no derramar dessa poesia...,...muito boa a conexão que fizeste da dança com saudosas e boas lembranças...,...gostei! ...muito! /// Meu carinho.
Gratidão, poeta! Grande abraço,
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