Nascido em um lar distante,
Entre os ruídos da fábrica,
Uma criança errante, em busca de horizontes,
Que aspira a voar.
Entre os ruídos da fábrica,
Uma criança errante, em busca de horizontes,
Que aspira a voar.
Fragmentos quentes, como o sol poente,
A solitude se torna refúgio e amiga,
Com o passar do tempo, a leveza vira peso,
E a busca por abrigo se veste de incerteza.
A solitude se torna refúgio e amiga,
Com o passar do tempo, a leveza vira peso,
E a busca por abrigo se veste de incerteza.
O retorno ao lar, um golpe no íntimo,
Sorrisos mascaram a dor do desapego,
Amores efêmeros, desfeitos como ilusões,
Na penumbra da dúvida, clama-se por clareza.
Sorrisos mascaram a dor do desapego,
Amores efêmeros, desfeitos como ilusões,
Na penumbra da dúvida, clama-se por clareza.
Reflexos no espelho, uma batalha sem fim,
A insegurança expõe as fraquezas do ser,
Mas ainda brilha uma centelha, esperança viva,
Um anseio constante por mudança.
A insegurança expõe as fraquezas do ser,
Mas ainda brilha uma centelha, esperança viva,
Um anseio constante por mudança.
Corações entrelaçados,
Acompanhando almas marcadas por cicatrizes,
E na escuridão, um caminho surge,
Um percurso que leva à luz, a novas direções.
Acompanhando almas marcadas por cicatrizes,
E na escuridão, um caminho surge,
Um percurso que leva à luz, a novas direções.
Coragem para ser, redescobrir-se a cada passo,
E mesmo diante do medo que paralisa,
Persistem as buscas, o desejo de existir.
E mesmo diante do medo que paralisa,
Persistem as buscas, o desejo de existir.
A vontade de viver.
- Autor: Hideo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de outubro de 2024 20:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Claudio Henrique
Comentários2
Muito profundo... Alguém que vem e aspira coisas grandes, que se encontra perdido muitas vezes e que tenta lutar com essa árdua dualidade, tentando ver um ponto de esperança diante das próprias inseguranças, cansado de paixões temporárias, marcada por essas dores e mesmo assim busca por mudança, para se redescobrir.
É esse sentimento que nos move. Poema incrível, Hideo.
Sim, você compreendeu perfeitamente! Obrigado pelo seu comentário, Claudio.
Excelente reflexão dessa avidez pela vida em meio as dores da alma. Parabéns
Muito obrigado.
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