L.

Claudio Henrique

eu sinto falta de você, sei que essa saudade
é temporária, e de verdade um dia ela vai sumir,
mas enquanto não some, eu chamo pelo seu nome,
você aparece e desaparece nos meus sonhos,
eu não tenho controle de você nem do que você pode fazer,
eu queria ter você mas do que talvez queria me ter.
Isso pode ser uma maldição, talvez meu coração nem suporte
isso tudo, e ele não suporta, ele está aí gritando na sua porta
desesperadamente: "volte para mim querida", num tom de despedida,
abrindo a ferida novamente.

  • Autor: Claudio Henrique (Online Online)
  • Publicado: 15 de outubro de 2024 12:39
  • Comentário do autor sobre o poema: Sobre a gente acabar saindo de um relacionamento e ficar naquilo de saudade, dor e aceitação. Onde você sabe que não pode mais fazer nada a não ser deixar a pessoa ir, e isso com certeza dói, sejam pelas memórias com ela ou tudo que viveram e tiveram que passar. Enquanto a cabeça tende a aceitar mais facilmente mas o coração continua muito preso emocionalmente. Enfim, escrevi também por tudo que passei com você L. e como está sendo difícil passar por isso.
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 13
  • Usuários favoritos deste poema: Lim
Comentários +

Comentários2

  • Sezar Kosta

    Acabei de ler esse texto e, nossa, que turbilhão de emoções! ?
    Sabe quando você mergulha em um oceano de sentimentos e as ondas te levam de um lado para o outro? Foi exatamente assim que me senti. Esse texto é como uma sinfonia de saudade, tocando cada nota do coração com precisão cirúrgica.
    Imagina só: é como se o coração fosse um jardim, e a saudade, uma flor teimosa que insiste em brotar. Por mais que tentemos arrancar, ela sempre volta, mais forte e mais bela. E nesse jardim, o nome da pessoa amada ecoa como um sino distante, chamando memórias que dançam como borboletas em nossos sonhos.
    Você fala sobre não ter controle, e isso me lembrou de um barquinho à deriva num mar de emoções. Às vezes, tudo o que podemos fazer é deixar a correnteza nos levar, esperando que um dia aportemos em uma praia de paz.
    E aquela parte sobre o coração gritando na porta? Puxa, é como se o próprio órgão tivesse ganhado voz e pernas, correndo desesperadamente atrás do amor perdido. Uma imagem tão vívida que quase dá para ouvir os apelos ecoando pelas ruas desertas da solidão.
    No fim, fico pensando naquela linha: "eu queria ter você mas do que talvez queria me ter". Não é fascinante como o amor nos faz esquecer de nós mesmos às vezes? É um lembrete gentil de que, em meio à saudade, não podemos nos perder completamente.
    Este texto é uma carta de amor à própria dor, um abraço carinhoso na saudade. Ele nos lembra que sentir falta de alguém é, no fundo, uma prova de que amamos profundamente. E isso, meu amigo, é uma das experiências mais lindas e agridoces que podemos ter nessa vida. ?

    • Claudio Henrique

      Com certeza amigo! Enquanto lia seu comentário fiquei feliz por tentar compreender esse lado, tentar compreender os sentimentos que coloquei no poema, acho incrível sua reflexão. É sim, uma das experiências mais lindas que podemos ter na vida, a paixão cega a gente mas o amor enxerga nitidamente mesmo com os defeitos, e há algo mais gratificante que isso? Amar alguém pelo que ela é, sem complicações, também claro tendo reciprocidade.

    • Lilian Fátima

      Saudades que castiga. Perfeitamente compreensivel. Abraços

      • Claudio Henrique

        Obrigado pelas palavras, grato por você ter compreendido, abraços Lilian!



      Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.