Para sobreviver, eu escrevo, falo e mato.
Poetas escrevem sobre suas mentes e eu escrevo sobre o meu ato.
Cansei de dar respostas para perguntas.
Para escrever só preciso do corpo e a mente de gênio, essas são as melhores juntas.
Já vi aquelas duas juntas.
Passo reto e finjo que não vi.
Não dá para digitar tudo que eu já pensei, vi e vivi.
Eu estou em uma rua cujo o espaço em volta é branco.
Não preciso mais do cajado pois já não estou mais acorrentado e muito menos manco.
Poderia escrever um livro só com as rimas que me lembram de você e me da aquele rancor.
Meu mundo sem você não é mais cinza e muito menos preto, é da minha cor.
Mundo laranja, vida laranja e versos laranja.
Me chamam de Seabra na terra.
Mundo a fora falam para mim "se abra para mim", mas nada me resta.
A mente também se abre de dia.
Penso que viveria muito mais do que só esse dia.
Quero ver as araras na minha janela e dizer que vivi a vida.
Isso não é poesia, são acúmulos.
Estou no século da poesia.
Mas isso sim é a Melhor Poesia de todos os Séculos.
12/09/24 - 18:07
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