Arthur, O Garoto Laranja.

\'\'Século da Poesia.\'\'

  1. Para sobreviver, eu escrevo, falo e mato.
    Poetas escrevem sobre suas mentes e eu escrevo sobre o meu ato.
    Cansei de dar respostas para perguntas.
    Para escrever só preciso do corpo e a mente de gênio, essas são as melhores juntas.
    Já vi aquelas duas juntas.
    Passo reto e finjo que não vi.
    Não dá para digitar tudo que eu já pensei, vi e vivi.
    Eu estou em uma rua cujo o espaço em volta é branco.
    Não preciso mais do cajado pois já não estou mais acorrentado e muito menos manco.
    Poderia escrever um livro só com as rimas que me lembram de você e me da aquele rancor.
    Meu mundo sem você não é mais cinza e muito menos preto, é da minha cor.
    Mundo laranja, vida laranja e versos laranja.
    Me chamam de Seabra na terra.
    Mundo a fora falam para mim \"se abra para mim\", mas nada me resta.
    A mente também se abre de dia.
    Penso que viveria muito mais do que só esse dia.
    Quero ver as araras na minha janela e dizer que vivi a vida.
    Isso não é poesia, são acúmulos.
    Estou no século da poesia.
    Mas isso sim é a Melhor Poesia de todos os Séculos.
     
    12/09/24 - 18:07