fala-se tanto de riqueza, a todo momento, desde sempre, talvez porque a falta dela é aquilo que fez a humanidade padecer por muito tempo, e ainda faz, mas é interessante que a pouca saúde, a pouca felicidade, genuína, e o pouco amor também nos faz padecer, uma vida inteira se deixar; entendo que o mais lógico é pensar que através da riqueza podemos realizar sonhos e proporcionar o melhor para quem amamos, ainda mais se você nunca teve nada. Se engana tanto aquele que vive em constante medo de perder o que quer que seja, e de não ter nada, quando temos tudo; mentira mesmo é pensar que para viver o exato momento de quando os nossos sonhos se realizam, não vamos precisar estar cheios, de preferência encharcados, abundantes, de boas concepções, boas companhias, e boas vibrações; porque nós não damos tanta atenção, nenhuma. porque estamos tão suprimidos, e não vemos que a banalidade da rotina carrega tanta cintilância. mais que tudo, é preciso entender que o valor está no hoje, e no agora, mesmo que você busque imprimir todos os teus esforços em nome da riqueza, se pensar só nela, todo o resto jamais fará sentido, as vezes, na verdade, é o “resto” que nos constrói e molda aquilo que somos e aquilo que temos para oferecer ao mundo. a família, em seu ápice do companheirismo, as puras amizades, que resguardam as mais singelas alegrias, e o amor, instalando tamanha admiração em nossos corações, fazendo-nos transbordar da verdadeira paz. tudo o que a riqueza jamais pode estimar.
- Autor: Vitória Barbosa ( Offline)
- Publicado: 15 de outubro de 2024 01:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
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Comentários3
Suas palavras caíram como uma chuva mansa em terra seca - refrescante, necessária e profundamente absorvida. Fiquei ali, parado, deixando cada gota de sabedoria penetrar minha alma sedenta.
Sabe quando a gente para pra observar um jardim e de repente nota a dança sutil das borboletas, o zumbido das abelhas, a brisa gentil nas folhas? Seu texto me fez isso. Abriu meus olhos para a "cintilância" escondida na rotina, essa joia preciosa que muitas vezes passamos batido na correria do dia a dia.
Suas reflexões sobre riqueza e "o resto" me lembraram de um quebra-cabeça. A riqueza é como a moldura - bonita, desejável, mas vazia sem as peças que realmente formam a imagem: família, amizades, amor. São essas peças que dão sentido e cor à nossa vida.
P.S.: Aquela frase sobre estar "encharcados, abundantes, de boas concepções, boas companhias, e boas vibrações" ficou ecoando em mim. Que bela imagem de uma vida plena!
Descreveu muito bem sobre as benesses da riqueza que são materiais e alguns momentos de satisfação, mas a verdadeira riqueza não há quem pague, é a vida livre e desimpedida de mandos e desmandos, e saúde em dia. Abraços
Que bonita reflexão, poeta!
Abraços,
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