fala-se tanto de riqueza, a todo momento, desde sempre, talvez porque a falta dela é aquilo que fez a humanidade padecer por muito tempo, e ainda faz, mas é interessante que a pouca saúde, a pouca felicidade, genuína, e o pouco amor também nos faz padecer, uma vida inteira se deixar; entendo que o mais lógico é pensar que através da riqueza podemos realizar sonhos e proporcionar o melhor para quem amamos, ainda mais se você nunca teve nada. Se engana tanto aquele que vive em constante medo de perder o que quer que seja, e de não ter nada, quando temos tudo; mentira mesmo é pensar que para viver o exato momento de quando os nossos sonhos se realizam, não vamos precisar estar cheios, de preferência encharcados, abundantes, de boas concepções, boas companhias, e boas vibrações; porque nós não damos tanta atenção, nenhuma. porque estamos tão suprimidos, e não vemos que a banalidade da rotina carrega tanta cintilância. mais que tudo, é preciso entender que o valor está no hoje, e no agora, mesmo que você busque imprimir todos os teus esforços em nome da riqueza, se pensar só nela, todo o resto jamais fará sentido, as vezes, na verdade, é o “resto” que nos constrói e molda aquilo que somos e aquilo que temos para oferecer ao mundo. a família, em seu ápice do companheirismo, as puras amizades, que resguardam as mais singelas alegrias, e o amor, instalando tamanha admiração em nossos corações, fazendo-nos transbordar da verdadeira paz. tudo o que a riqueza jamais pode estimar.