Quando eu morrer, deixem-me só,
Sem nome, sem lembrança, sem lugar.
Que o vento leve, suave, o pó,
E o tempo apague o meu caminhar.
Não quero flores, nem pranto, nem dor,
Nem sussurros de saudade ou amor.
Que a vida siga em seu curso sereno,
Sem o peso de um adeus terreno.
Esqueçam os passos que um dia eu dei,
Os sonhos que um dia eu cultivei.
Que fiquem apenas as estrelas no céu
E a calma do mundo, sem mim, por véu.
Se um dia eu fui, que o mundo não se lembre,
Pois há beleza no silêncio que me encobre.
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Autor:
Tainara Freitas (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 11 de outubro de 2024 07:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 53
- Usuários favoritos deste poema: L3n4
Offline)
Comentários2
Nossos sonhos vão se apagando e não desejamos mais nada, quando chega o fim. Talvez seja o e=melhor mesmo,depende de como vivemos. saudações Poeticas
Tudo vai depender de como foi tua trajetória na Terra. Ser lembrado ou esquecido depende muito de como você viveu sua vida. Essa é a dura realidade!
Sim, só que por mais "boa" pessoa eu seja, eu quero ser esquecida, não quero que ninguém lamente a minha partida.
Mas...isso não dependerá de você!
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