Tua amizade!? – me perdoa- é quase ofensa,
a tanto amor que te devoto em grau supremo!
Não quero, prefiro até mesmo a indiferença,
pois, sentindo o amor da amizade até blasfemo!
Que desproposito! Que enorme diferença!
É que meu corpo ao ver teu corpo vibra e treme,
e se em tu! alma esta amizade se condensa,
ela, em Minh! Alma, se desmancha, chora e geme!
Portanto não quero este céu de noite escura!
Antes a dor desta verdade, da amargura,
do que este fogo enganador de negro lume!
Não! Jamais de ti, vou querer esta amizade!
Antes, condenado a viver de uma saudade,
a sofrer no braseiro infernal dum ciúme!
09.10.1998
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 10 de outubro de 2024 10:33
- Categoria: Amor
- Visualizações: 12
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Comentários1
Caríssimo Nelson, contigo aprimoro o meu vocabulário e me entusiasmo em escrever sonetos! O objetivo mais difícil é alcançar tamanha elegância...
Forte abraço, meu amigo
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