De tanto que me apresso em te seguir
De tudo que finjo não mais sentir
Das horas amassadas pelo vento
Dos dias amarelados e lentos
Das preces que se perderam no cio
Dos murmúrios cristalinos do rio
De um amor que se arrasta na incerteza
Do belo que manchou sua beleza
De tudo que não é e parece ser
Da razão que a sanidade perdeu
Do que me ensinou a sobreviver
De tudo que eu falo em meus pobres versos
Disso tudo, nada...nada sei eu
Mas tento entender os porquês, confesso
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de julho de 2020 11:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 38
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo
Comentários9
É sempre assim Poetisa, sempre queremos entender os (PORQUÊS)!" Paz e bem ! Beijusss
Obrigada. Bom domingo.
Belíssimo poema, harmônicos, adorei! Favorito.
Abraços
Obrigada pelo comentário, bom domingo.
Gostei muito desse soneto onde a autora tenta entender os "porquês" de vivências que podem ser minhas, e de muitos seres nesse mundão. Lindo, Marina Flor, parabéns!
Oh! Muito obrigada, bom domingo!
Vale a pena ver de de novo, um belo soneto, lindo poetisa Edla Marinho. Ótimo final de semana pra ti.
Vale a pena, também, dizer o quanto seu comentário me enche de alegria.
Boa noite, poeta e um feliz domingo, meu abraço!
De pobre teus versos não tem nada!!!
E sim toda amabilidade da poesia
Lindo soneto !
Princesa colibri Edla
Abraço
Grata, de coração, colibri Corassis, por seu carinhoso comentário.
Boa noite, tenha um domingo abençoado, meu abraço!
Sei que nada sei...
Assim os grandes se camuflam, viu amiga?
Passando se por quem de nada sabe.
Lucita, minha amiga querida, muito feliz por sua leitura e comentário, me emociona.
Felicidade sempre!!
Frase Sócratica (Nada sei) e um poesia com esmera sensibilidade.
Abraços, Edla.
Pois é poeta Shimul " só sei que nada sei..."
Grata por seu carinho, sempre!
Lindo soneto, Edla!
'Nada sei', uma obra de quem sabe bem...
Abraço
Obrigada, Hébron!
Grande alegria receber sua visita e comentário!
Grande abraço!
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