Ando duvidando da verdade
Correm soltas notícias do abandono
Observo de longe, mas não me envolvo
Onde está a sinceridade?
Canso-me lentamente
Os casais normalizaram o apocalipse
Já existem revoltas nas variáveis esquinas
Os cavalheiros destratando todas as meninas
Há falsas juras de amor no eclipse
Penso intrinsecamente
Sinto-me perdido ao correr dos ventos
Vem traçando as páginas violentas e inquietas
Passo a sentir o frio do asfalto quente
Onde se andava o amor com passos lentos
Agora correm impacientemente
Passo a estar atordoado recentemente
Tropeço nas pequenas pedras que são visíveis
Mas de cair são impossíveis
Mas dormi covardemente
Mas morri covardemente
Esta será minha última carta
Onde todos verão o amor, meu amor
Este mundo não haverá dor
Não acharei e nem procuro minha amada
Amaremos eternamente
- Autor: Emalyn (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de outubro de 2024 16:44
- Categoria: Carta
- Visualizações: 21
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Comentários2
Adorável sua página. Música e poesia em sintonia e agraciam o leitor. Parabéns
Uau, muito interessante a relação entre amar e a sensação de estar deslocado.
Excelente texto !!!
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