Ando duvidando da verdade
Correm soltas notícias do abandono
Observo de longe, mas não me envolvo
Onde está a sinceridade?
Canso-me lentamente
Os casais normalizaram o apocalipse
Já existem revoltas nas variáveis esquinas
Os cavalheiros destratando todas as meninas
Há falsas juras de amor no eclipse
Penso intrinsecamente
Sinto-me perdido ao correr dos ventos
Vem traçando as páginas violentas e inquietas
Passo a sentir o frio do asfalto quente
Onde se andava o amor com passos lentos
Agora correm impacientemente
Passo a estar atordoado recentemente
Tropeço nas pequenas pedras que são visíveis
Mas de cair são impossíveis
Mas dormi covardemente
Mas morri covardemente
Esta será minha última carta
Onde todos verão o amor, meu amor
Este mundo não haverá dor
Não acharei e nem procuro minha amada
Amaremos eternamente