Tum, tum, tum, tum, tum, tum
batuca o menino a cantar
andando por toda a avenida
para seus males espantar
Pá, pá, pá, pá, pá, pá
Junta-se ao coro mais um
gritando e batendo forte
"lateando" sem rubor nenhum
Tchac, tchac, tchac, tchac
Vem um pequeno como espantalho
avivando mais ainda a orquestra
balançando ao léu seu chocalho
Em pouco tempo, era uma multidão
cornetas, tambores, apitos e afins
Em marcha marcada sentido a praça
Como em uma revoada de querubins
E no coreto, deu-se o espetáculo
Para uma plateia de sapos a coaxar
A alegria espontânea da criançada
Parece não ter hora para acabar
Mas, o cair da noite é a senha
Para todos irem descansar
Amanhã tem mais festa no coreto
Enquanto a inocência durar
Porque o show não pode parar...
- Autor: Sanitário Masculino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2024 10:20
- Comentário do autor sobre o poema: Jhon Lennon estava errado. O sonho não acabou, E, nunca acabará enquanto alguém sonhar.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários2
Gostei demais desta linda orchestra, querido poeta!
Só uma ressalva em teu comentário! Ao dizer esta frase íconica: O sonho não acabou, John Lennon anunciava o fim dos Beatles e não o fim dos sonhos.
Abraços!
Obrigado irmão. É, peguei a frase de Jhon e usei com alguma "licença poética exagerada". Mas era para ser assim mesmo. Como diz minha esposa, se não for shakespeariano, não sou eu. Agradeço carinho e a mensagem.
Abraços!
Linda poesia onde a vida se agrega a gestos de vários personagens. Parabens
Obrigado querida. Seu carinho com os meus poemas me agrada imensamente. Espero que continue gostando. Um grande abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.