Tum, tum, tum, tum, tum, tum
batuca o menino a cantar
andando por toda a avenida
para seus males espantar
Pá, pá, pá, pá, pá, pá
Junta-se ao coro mais um
gritando e batendo forte
\"lateando\" sem rubor nenhum
Tchac, tchac, tchac, tchac
Vem um pequeno como espantalho
avivando mais ainda a orquestra
balançando ao léu seu chocalho
Em pouco tempo, era uma multidão
cornetas, tambores, apitos e afins
Em marcha marcada sentido a praça
Como em uma revoada de querubins
E no coreto, deu-se o espetáculo
Para uma plateia de sapos a coaxar
A alegria espontânea da criançada
Parece não ter hora para acabar
Mas, o cair da noite é a senha
Para todos irem descansar
Amanhã tem mais festa no coreto
Enquanto a inocência durar
Porque o show não pode parar...