Lilian Fátima

Vulcão

Vulcão



Num leito viscoso e incandescente
Antes uma formação rochosa fria
arde e queima, se tornando ígnea
quando o magma a fervilha, vorazmente.


Minerais num amontoado explosivo
Bruscamente expelidos
devastam as cercanias e vegetação
Lavas e matérias rochosas
Descem pela encosta
causando destruição


Resíduos minerais, estrondos vulcânicos
mata ciliar, material orgânico
tudo está a se dissipar, tudo a queimar...
com o poder da lava a jorrar.


Olhos assustados veem o espetáculo
uma mistura de cor e cheiro de ruinas
entorpecem os sentidos
Como se embriagados pelo sabor do absinto!


Nem estudos e sismógrafos
Deram precisão do fato
A ciência usou toda metodologia 
para prever o caos
Um fracasso!

Há tempos adormecido, aquele vulcão
De repente se mostra ativo,
Mostrando sua potência e grandeza
na inesperada erupção.

 

  • Autor: Lilian Fátima (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Julho de 2020 11:12
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    Olá poeta Lilian. Que bom ver vc de volta qui.
    De fato. É Um espetáculo da natureza impressionante. Não atoa os poetas os comparam as erupções das paixões fulinantes que devastam as almas.

    Gostei muito

    1 ab

    • Lilian Fátima

      Fico grata e quase não consegui, estava tendo dificuldades nesta plataforma. Deu certo. Obrigadinha

    • Marcos Galvão

      Grande poeta. Profundas palavras, alto conhecimento como as profundezas de um vulcão, mas de carinho!

      • Lilian Fátima

        Muitíssimo Grata pela atenção e carinho.



      Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.