[Num beiral]
Um pássaro imóvel
e seu olhar faiscante
inundado de azul
transbordante de verde
fixa a amplidão
o longe o atrai.
o tremular das árvores o tenta.
abandonar-se ao vento
banhar-se da beleza que almeja
no frescor do orvalho
Do beiral
o pássaro sonha com vôos
sem volta.
Pobre pássaro de asas truncadas!..
Domesticado, esqueceu
como que voa...
Maria Lucia (Centelha)
- Autor: Centelha (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de julho de 2020 08:54
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 20
Comentários2
Assim como o passarinho domesticado que desaprendeu a voar pelos céus, também, nos, humanidade podre, esquecemos de como se pode voar para o infinito dfe paz e luz.
1 ab
Sua vinda , sempre uma alegria, seu comentário, alegria dupla. Obrigada Nelson! Paz e luz
Tão belo esse poema.
Recordei da infância e de meus queridos avós.
Emanuele, sua vinda e comentário, uma alegria pra mim. Que bom, que o meu poema te trouxe lembranças afetivas. Obrigada. Paz e luz !
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