Meada

Cecilia Merces Vaz Leandro

Há uma coragem nova

ânsia rever os rumos

vislumbrar novos meios

quem sabe,

reaver a identidade perdida

esquecida no tempo

envolvida pelos percalços

da vida.

 

Uma necessidade abrupta

de seguir em frente,

com planos e expectativas.

Andar para frente,

extirpar arestas,

fechar feridas.

 

Sem remoer o que se foi...

O tempo é de pegar a meada

e não deixar que se perca

 outra vez.

 

25/01/2020

  • Autor: Cecilia Merces Vaz Leandro (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de julho de 2020 07:34
  • Comentário do autor sobre o poema: Este poema é do começo do ano. Eu estava com o propósito de retomar muito do que havia deixado para trás e, também, modificar alguns dos meus horizontes. Aí, veio a pandemia, sobrestando tudo. . . Contudo, não desisti! Estou apenas em aguardo.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 13
Comentários +

Comentários3

  • Nelson de Medeiros

    Com certeza, doce poetisa. A vida sempre nos trará percalsos, mas como sempre os venceremos, pois que esta é a finalidade dela.

    1 av

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Isso mesmo. Novos horizontes. Parabéns pelo poema.

  • Emanuele Sloboda

    Creio que a vida nos confronta para provarmos a nós mesmos se queremos ter a coragem lúcida e verdadeira da mudança.



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