Um objeto voa no céu
Sirenes denúnciam sua trajetória
Apitos desesperados de guardas
Antes da explosão
Um abjeto voa no céu
Trazendo a imaterial loucura
Dos seres já cansados
De insanas lutas profanas
Um dejeto voa no céu
Disparada da mente fétida
Da política orrenda
Da milícia mística
Um aço supersônico voa no céu
enquanto a criança brinca sozinha
e sua mãe vem da trabalho
Seu pai faz horas extras, no fim do dia
O juízo final voa no céu
O Deus da terra já julgou a todos
Os culpados e os inocentes:
Vão para o inferno da guerra
A morte voa no céu
O desespero voa na terra
Clamores voam das almas
E as vidas voam dos corpos
Antonio Olivio
- Autor: Antonio Olivio (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de setembro de 2024 07:41
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários3
Seriam os 'sinais', meu irmão em letras...! Belo poema e um bom dia e domingo!
Obrigado pelo comentário meu amigo!
Este tema mexe muito comigo, o quanto as pessoas encontram conforto na violência em nome de um Deus que ensinou a filosofia do amor...
Vertiginosa Poesia
Saudações poéticas
Obrigado pelo comentário querida poetisa!!
Um poema_ denúncia revelando a estupidez humana e a desumanidade de certos governantes, e povo doente que os seguem às cegas,morrendo aos borbotões em nome de uma nação onde loucos querem fazer o papel de um Deus, em nome de quem ajem. Bravos por teu grito de alerta e tua sensível revolta aqui escrita. Saudades de teus poemas ,lindos e inspirados.
Boa noite querida amiga!
Que bom que compartilha desta mesma ideia.
A Guerra é a maior insanidade da humanidade e isto me entristece demasiadamente ...
Saudades das nossas conversas!
Grata pelo teu feedback. És fonte de luz e inspiração poética!
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