Amor, uma rosa em seu esplendor,
Bela e vibrante, um doce ardor.
Mas ao toque, a surpresa traiçoeira,
Espinhos cortantes, dor verdadeira.
Teus olhos, como pétalas, reluzem,
Um convite a dançar, à paixão que intruzem.
Mas cautela, viajante, ao se aproximar,
Pois o amor que é doce pode ferir sem avisar.
Em seus braços, o calor do desejo,
Mas sob o perfume, um sutil desprezo.
Cada carinho, um risco a correr,
A beleza te envolve, mas pode fazer doer.
Rosas espinhosas, amor arriscado,
Fluía a paixão, mas o fardo é pesado.
A legião de espinhos que te guardam,
Mostra que amar é belo, mas exige que aguarde.
Assim, dançamos, entre dor e ternura,
Amor cauteloso, com sua loucura.
No jardim de rosas, eu quero ficar,
Mas sempre atento ao
espinho que me cortará.
- Autor: Marcos Lima (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de setembro de 2024 15:03
- Comentário do autor sobre o poema: O poema representa a dor de correr atrás de um amor que te machuca.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 25
Comentários3
Que lindo poema , lidar com rosas é saber que encontrará muitos espinhos , parabéns Poeta
tamo junto amigão, obrigado
Comovente e digno de aplausos o seu poema.
muito obrigado, Lilian
Vejo que para chegar na rosa tem que passar pelo espinho.
Abraços!
sim mestre, tamo junto
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