marcos.asl

Dor entre rosas

Amor, uma rosa em seu esplendor,  

Bela e vibrante, um doce ardor.  

Mas ao toque, a surpresa traiçoeira,  

Espinhos cortantes, dor verdadeira.

 

Teus olhos, como pétalas, reluzem,  

Um convite a dançar, à paixão que intruzem.  

Mas cautela, viajante, ao se aproximar,  

Pois o amor que é doce pode ferir sem avisar.

 

Em seus braços, o calor do desejo,  

Mas sob o perfume, um sutil desprezo.  

Cada carinho, um risco a correr,  

A beleza te envolve, mas pode fazer doer.

 

Rosas espinhosas, amor arriscado,  

Fluía a paixão, mas o fardo é pesado.  

A legião de espinhos que te guardam,  

Mostra que amar é belo, mas exige que aguarde.

 

Assim, dançamos, entre dor e ternura,  

Amor cauteloso, com sua loucura.  

No jardim de rosas, eu quero ficar,  

Mas sempre atento ao

espinho que me cortará.