Amor, uma rosa em seu esplendor,
Bela e vibrante, um doce ardor.
Mas ao toque, a surpresa traiçoeira,
Espinhos cortantes, dor verdadeira.
Teus olhos, como pétalas, reluzem,
Um convite a dançar, à paixão que intruzem.
Mas cautela, viajante, ao se aproximar,
Pois o amor que é doce pode ferir sem avisar.
Em seus braços, o calor do desejo,
Mas sob o perfume, um sutil desprezo.
Cada carinho, um risco a correr,
A beleza te envolve, mas pode fazer doer.
Rosas espinhosas, amor arriscado,
Fluía a paixão, mas o fardo é pesado.
A legião de espinhos que te guardam,
Mostra que amar é belo, mas exige que aguarde.
Assim, dançamos, entre dor e ternura,
Amor cauteloso, com sua loucura.
No jardim de rosas, eu quero ficar,
Mas sempre atento ao
espinho que me cortará.