Jesus Cristo

Jéssica A.

Diz a biblia e a religião cristã, que Jesus Cristo foi crucificado sendo inocente e bom demais.

Eu, não sou santa, nem mesmo Jesus Cristo. Nem mesmo sou da religião cristã, mas as vezes paro, penso, reflito; durante anos e anos da minha vida, eu, nunca entendi certas coisas que acontecem comigo.

Não sei ao certo se o erro esta mesmo em mim, ou se esta num mundo cada vez mais cruel. Mas por muitas vezes senti empatia por Jesus Cristo, por ter sido crucificado por ser bom e inocente.

Eu sou inocente? Qual crime cometi? Jesus Cristo pelo menos foi informado dos motivos de seu julgamento, mas eu, nunca!

Não sei porque as pessoas em minha volta agem da forma que agem. Não sei porque sou tratada de forma indiferente e diferente.

Não sei porque não sou capaz de causar pelo menos dó, compaixão, misericórdia. Só sei que em minhas volta eu olho e só vejo monstros.

Monstros com olhares de julgamento, de desprezo, de ódio, de crueldade. Eu não amo a humanidade, porque ela me odeia.

Jesus Cristo sempre amou a humanidade, foi por isso que ele se deu, se entregou aos romanos. Eu não sou Jesus Cristo, eu sou um ser humano comum, por isso jamais faria o mesmo, nunca!

Eu só sou capaz de dar o que me dão! Não ofereço minha outra face porque dói! Porque não acho justo! Porque sou protestante! Protesto! Recuso! Não adimito! Uma rebelde da causa! 

Eu sei que não cometi nenhum crime, e mesmo assim sou julgada e condenada! Essa é a única semelhança que eu vejo entre mim e Jesus! 

Não! Eu não vou me adaptar! 

  • Autor: Jéssica A. (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de setembro de 2024 07:06
  • Comentário do autor sobre o poema: Se você ja se perguntou porque certas coisas acontecem, porque as pessoas agem da forma que agem com você, se sente crucificado, esse poema é para você.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 17
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
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Comentários1

  • Elfrans Silva

    Bom dia, Jéssica.Tenho algumas observações à fazer no seu texto, se me permite. Aqui, você se inocenta mas, também, se compromete quando admite dúvidas à sua própria posição quanto a verdade:"Eu, não sou santa, nem mesmo Jesus". Se não és santa, estás sob as mesmas condições dos demais.
    'Desacreditar'Jesus da santidade Dele, é cometer o mesmo pecado dos antigos, pois o próprio Pilatos testemunhou tê-lo examinado e isentou-o de culpa, assim mesmo O entregou para ser crucificado, como você acaba de fazer, segundo seu exame à respeito de Quem não conheceu e nem conhece, e mesmo assim diz Jesus não é santo, em coro com os demais. Pilatos disse"não vejo Nele crime algum para que o crucifiquem".
    Saber que alguém, até hoje em dia, paga por erros não cometidos, não é novidade há muito tempo. O dia que você perdoar quem lhe condena( ao invés de buscar respostas para o porquê te condenam), aí sim, poderá estar começando a ter semelhança" com Jesus. Ver somente 'monstros' à sua volta é como admitir que precisa olhar como Jesus olhou; não amar a humanidade porque ela te odeia, significa que precisa amar como Jesus amou;"não saber" se o erro está em você mesma, já te deixa em dúvida quanto ao seu modo de viver e não somente em questão religiosa. Amar à Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo é mandamento divino. Ódio pelo semelhante não é amor. Ser "crucificado" com os tais, é a condição merecedora de todos que cometem os mesmos erros, se auto justificando e apenas enxergando os erros dos semelhantes. A crucificação era para nós. Ele fez-se maldito para que fossemos benditos. Aceitar essa verdade, é ir na contramão do seu pensamento. Rejeitar essa verdade não modificará a Nova Aliança em Jesus Cristo. Os 'outros' somos nós mesmos, em nossos vãos pensamentos. A"liberdade"que pensamos ter para julgar, viver, e conviver com nossos preceitos próprios, é a mesma que botou um sorriso no rosto de Barrabás ao ser liberto em lugar do Inocente, mas, diferente dá do ladrão na cruz, perdoado por Jesus, e que se viu ser merecedor da condenação, enquanto Jesus, ali, inocente, ser crucificado como culpado de transgredir a lei. Segundo você mesma, Ele fez o bem, sem olhar à quem. E, segundo você mesma, você odeia todos, olhando à quem, por que te odeiam. Claro está, como admites, que não és Jesus Cristo. Não mesmo. Existe, então, em Quem se agarrar. A Bíblia mesma responde suas dúvidas. Leia-a. Se houvesse outro livro, que fosse mais digno de aceitação e crédito, eu te indicaria, porém, desconheço.
    Abraços Jéssica.
    A intenção foi unicamente te ajudar.

    • Jéssica A.

      Acho que vc não entendeu o que escrevi. Eu quis dizer que eu não sou santa, e nem mesmo jesus cristo. Eu quis dizer que eu não sou santa e nem sou jesus cristo. Eu não disse que jesus não era santo. Você interpretou errado. E quando eu disse que não sou santa, eu quis dizer que sou humana e cometo erros. Mas que não mereço certas coisas que me acontecem, porque são demais. Eu nunca fiz algo tão errado a ponto de certas coisas me acontecerem. Ninguém é santo, no sentido que não sou perfeita, ms tbm não sou um monstro ou ima pessoa que merece coisas ruins. Acho que no final eu quis dizer que sou imperfeita como todo mundo, mas não mereço certas coisas.

      • Elfrans Silva

        RESPOSTA 2

        "Eu quis dizer que eu não sou santa e nem sou Jesus cristo- Jéssica"
        Ok. Compreendi com a junção à sua frase original...e nem sou..."
        De qualquer forma meu comentário se aproveita, pelo fato de sevir aos que julgam você(e que julgam qualquer um), se colocando como incólumes julgadores. Infelizmente, \\\"pequenos erros\\\" que assumes e confessas praticar, podem ser Maiúsculos para outros. Eu não vejo pecado em trabalhar aos sábados, mas, tem quem o vê; sentar-me à mesa da refeição com quem cometeu infrações, mas, tem quem o vê. Diriam que está escrito no Livro, ou que se baseiam no provérbio popular"diga-me com quem andas e te direi quem tu és", ou alguma outra explicação. Motivos não faltam para que se seja julgado(a).Erros"pequenos', são erros também. Só quem os sofre pode medir suas dimensões. Ainda mais se os sofre duas ou três vezes. É como receber um pequeno castigo, por um pequeno erro. Depois de dez pequenos erros, que não nos fazem diferença, pois, continuam sendo pequenos, os dez pequenos castigos, se nos parecerão desproporcionais aos mesmos, pelas machucaduras e pelas privações à nós impostas. Corrigir, também,
        pequenos erros, é uma forma de prevenir que eles se tornem erros 'Monstros'. Resumindo: o que bate se esquece, o que apanha, jamais. Boa semana



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