Desesperança

Luiza Castro

Sempre sendo a última da fila

Esperando a minha vez

Iludida por dias melhores

Alimentada por um talvez

 

Se os últimos são os primeiros

O que ainda faço aqui?

A esperança é a última a morrer

Mas é a primeira a iludir.

 

Os humilhados serão exaltados

Mas perece que não é bem assim

Sou humilhada em casa, na rua e no trabalho,

Parece que ninguém é por mim.

 

Tem dias que eu só queria sumir

Não socializar mais com ninguém

Não dá bom dia, apenas dormir

Conviver com as pessoas não me faz bem.

  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de setembro de 2024 18:06
  • Comentário do autor sobre o poema: De uns anos para cá, a minha vida se tornou um loop infinito de decepções e monotonia, nada muda e quando muda, é para coisas ruins. Vivendo não, apenas existindo.
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 5
Comentários +

Comentários1

  • Lilian Fátima

    Tem momentos que descremos de tudo mesmo. Saudações poéticas



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