Do pouco que calo

Hébron

...
Silencio, nada falo
E dessa voz reprimida
Resta-me muda asfixia
Do pouco que calo
 
Liberdade privada do grito
É canto sem melodia
É mero voo sem altura, inexistido
 
Talvez uma desventura, céu vazio
É um verso sem poesia
Mudo cárcere do proscrito
 
É tormento que encerra
A inspiração, arte e sentido
Como um suspiro estático
 
Um efeito contracinético
Sem ar, no interior oprimido
Em calabouço de pedra
 
Silencio, nada falo
E dessa voz reprimida
Resta-me muda asfixia
Do pouco que calo
...
  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de agosto de 2024 12:28
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8
Comentários +

Comentários1

  • CORASSIS

    Mensageiro poético , beleza infinda tua poesia
    Abraços querido amigo .



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