DISVERXIA

Carlos Lucena

DISVERXIA
( Essa palavra não existe, mas eu tenho um significado para ela)


Ainda não escrevi o poema que queria
Apenas divago na insanidade da poesia
E na dança de palavras trôpegas.
Versejo um poema meio tonto!
Tampouco inspirei - me
um verso que me falasse tanto
E que me desnudasse a alma
Me revestindo de intensa calma
Para assim profundamente
Lograr um cântico
Que não seja apenas um poema
Mas que seja sopro
Seja Brisa
Seja sândalo que perfuma
E no peito repouse como pluma
O amor que no poeta se eterniza.

Carlos Lucena

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de julho de 2020 05:41
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11
Comentários +

Comentários2

  • CORASSIS

    Parabéns pelo versejar!
    Abraço

  • Nelson de Medeiros

    O pome que eterniza, caro poeta, é aquele que chega junto ao amor eterno que fica.

    1 ab



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