No tempo em que as putas eram putas
De ti me apaixonei; 'stive perdido... Busquei-te pelas noites, mas astutas
Tu fugias, não sei com que sentido.
Tivesse eu ideias dissolutas,
Seria eu feio, tosco ou aborrecido?...
Eras bela, então, muitas disputas,
Por teu amor, mantinham-me retido.
Mas venci tua barreira e descobriste
Que diferente eu era e sem mesmice.
E encantada de amor tu te cingiste.
E ocorreu entre nós a despedida... Faz dez anos... Alguém, hoje, me disse:
"Fui o teu grande amor– na tua vida."
Tangará da Serra, 24/08/2024
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de agosto de 2024 17:44
- Comentário do autor sobre o poema: Encontrei o Nelson Gonçalves, em Caxambu, MG. Eu, recém-chegado dos EUA, soube da decadência do cantor com drogas, e dei-lhe conselhos contra o cigarro e que se renovasse, tal qual o Frank Sinatra. Naquela época a canção "Ciclone" com o Carlos Nobre fazia sucesso, imitando o Nelson.. "Você está perdendo terreno, rapaz." Ele respondeu: "Temos de dar a chance a outros." Era em 1972.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 16
Comentários1
Pois é, poeta... Mas, que tempo...
1 ab
É isso aí, meu querido Nelson Medeiros. Poucos vivem o seu tempo... Bertrand Russell admitia que a prostituição evitava a contaminação moral da família.
Gratidão pela visita.
Abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.