ALIMENTO
( 22 Agosto - Dia do Folclore)
A noite é escura
e a mata densa
Corro alucinado como se não houvesse amanhã
Meus músculos retesados
Avanço veloz
Pulo pedras e galhos baixos
me arranho nos espinhos
Minha sede aumenta
Labirinto verde
Enxergo pouco
Lampejos da lua
clareiam por cima das árvores
Preciso continuar
Preciso aplacar a minha sede
Sentir nas presas a vítima
e o sangue escorrendo na garganta
Alimento crucial
para minha sobrevivência.
Leide Freitas
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2024 19:27
- Comentário do autor sobre o poema: Dia 22 de Agosto - Dia do Folclore
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 4
Comentários2
Poesia visceral. Saudações
Bela descrição e bem adequada a' ocasião. Bravo!
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