ALIMENTO

LEIDE FREITAS

ALIMENTO

( 22 Agosto - Dia do Folclore)

 

A noite é escura 

e a mata densa

Corro alucinado como se não houvesse amanhã

Meus músculos retesados

Avanço veloz 

Pulo pedras e galhos baixos 

me arranho nos espinhos 

Minha sede aumenta

Labirinto verde

Enxergo pouco

Lampejos da lua 

clareiam por cima das árvores 

Preciso continuar

Preciso aplacar a minha sede 

Sentir nas presas a vítima 

e o sangue escorrendo na garganta 

Alimento crucial 

para minha sobrevivência. 

 

Leide Freitas

  • Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de agosto de 2024 19:27
  • Comentário do autor sobre o poema: Dia 22 de Agosto - Dia do Folclore
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 7
Comentários +

Comentários3

  • Lilian Fátima

    Poesia visceral. Saudações

    • LEIDE FREITAS

      Obrigada, Lilian Fátima!
      Desculpe-me a demora, mas passei um tempo sem entrar no site.

      Deus abençoe sua noite!

    • Maria dorta

      Bela descrição e bem adequada a' ocasião. Bravo!

      • LEIDE FREITAS

        Obrigada, cara poeta Dorta. Feliz com teu comentário.

        Desejo uma excelente noite!

      • Shmuel

        ..."Sentir nas presas a vítima
        e o sangue escorrendo na garganta
        Alimento crucial"...

        Maravilhoso texto, querida poeta Leide Freitas.

        Abraços,

        • LEIDE FREITAS

          Obrigada, caro poeta Shmuel.
          Desejo uma excelente noite!



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