Quem eu sou de verdade?
Um signo do zodíaco?
Um boneco de barro?
Um refém do destino?
Uma explosão no espaço?
Um capricho divino?
Um reencarnado?
Um robô mal criado?
Um produto do acaso?
Um questionador nato?
Uma teoria?
Um fato?
Sou o todo ou uma parte?
Sou o pé ou o sapato?
Devo ser só a dúvida então
Eu acho
Mas às vezes me encontro de outro jeito
Em um beijo, em um abraço
Será que é isso?
Então não existo sozinho?
Preciso estar acompanhado?
Toda essa confusão pode ser apenas a má interpretação que faço
Talvez sejamos apenas um
E insistimos em tentar viver separados
-
Autor:
Andre Martins de Moura (
Offline) - Publicado: 15 de julho de 2020 01:04
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
Offline)
Comentários2
Muito bom, André!
Questionamentos todos válidos sobre esse mistério de existir... A resposta dessa vida é um talvez...
Abraço
Grato pelo comentário!
Abraço
André, gosto muito de tudo o que você escreve, com elegância e dominio da lingua. As duas últimas linhas foram um bom arremate e me deixaram pensando...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.