Quem eu sou de verdade?
Um signo do zodíaco?
Um boneco de barro?
Um refém do destino?
Uma explosão no espaço?
Um capricho divino?
Um reencarnado?
Um robô mal criado?
Um produto do acaso?
Um questionador nato?
Uma teoria?
Um fato?
Sou o todo ou uma parte?
Sou o pé ou o sapato?
Devo ser só a dúvida então
Eu acho
Mas às vezes me encontro de outro jeito
Em um beijo, em um abraço
Será que é isso?
Então não existo sozinho?
Preciso estar acompanhado?
Toda essa confusão pode ser apenas a má interpretação que faço
Talvez sejamos apenas um
E insistimos em tentar viver separados