Pensei, um dia, ter contigo um caso,
ver-te mais e, mais ouvir tua voz
quando, descrente neste mundo atroz,
ao fascínio da atração eu dei azo!
Uma doce quimera que eu comprazo
ainda agora, ao te encontrar após
tanto tempo..., E, vendo a aura que há em nós,
percebo, na m! Alma, imenso atraso!
Nascemos fora do tempo e do espaço,
e, por isso o meu fado agora abraço
pois, que na vida, a prudência eu abrigo!
Tal paixão, para mim, chegou vedada
mas, por ser de Lei, sigo na jornada
carregando esta renúncia comigo!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 7 de agosto de 2024 22:30
- Comentário do autor sobre o poema: Passagens da vida, ainda que quase esquecidas, são sempre inspirações para o poeta que verseja amor e paixão.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 46
- Usuários favoritos deste poema: Maria dorta, Melancolia..., Lim
Comentários4
Excelente o Soneto, Poeta. O tempo ora contribui, ora dificulta.
Mas como escreveu o Rei Judeu: há tempo pra tudo. Sabe-se lá se em outra encarnação este contexto se harmoniza temporalmente, rss. Baita abraço, irmãosito.
Coisas do amor e da paixão... sempre rendendo em belos poemas! Parabéns, Nelson! Um bom dia!
E ficaram formadas em um belo soneto...
Parabéns meu amigo.
Abraços.
Um lindo soneto! Adorei!
Boa noite e até breve!
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