A manhã acordou fria,
descortinando a paisagem nívea,
repleta de reflexos prata.
Enquanto a terra grata
suava gotículas nobres,
cerzindo de modo indelével
a tenra noite passada...
No meio do bosque distante,
uma pequena choupana de madeira
derramava fumaça pela chaminé
de sua singela lareira.
O aroma doce amargo
do café caseiro torrado,
fazia com que a manhã,
entorpecida pela fragrância,
relutasse pelo primeiro gole do dia...
Enquanto a árvore próxima,
aquele secular carvalho,
transpirava em alegrias,
murmurando suave melodia
composta pelo animado respingar
de uma cristalina gota de orvalho...
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de julho de 2020 20:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Belo, poema, poeta.
Belas imagens
1 ab
Obrigado! Um grande abraço.
Adoro devaneios que nos fazem criar quadros de paisagens...
Muito bonito o poema, meu amigo
Abraço
Obrigado Hébron! De quando em vez é bom devanear. Suaviza o cotidiano. Um abraço meu amigo.
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