Se tudo o quem mais desejo ser é
amado pelo objeto de desejo acaba que
me perco sempre e tanto
em cada rosa que arranco.
Na morte da flor reside a beleza
da vida.
Ela parada na estrada apenas sendo
o que é, admirada por ninguém
apenas por toda a natureza e
transeuntes que sempre vão e vem.
Ela, que não chora por atenção,
pois o céu lembra de cair quando essa
precisa e seca para acalentar com
uma leve brisa.
A bruma deixa as memórias das árvores
distantes do chão para que em completo silêncio
floresça a em breve morta floridão.
-Lucas Vitorino G. Pessoa
- Autor: Vitorino ( Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2024 01:24
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema nasceu dos espaços que eu preencho com arte.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 11
Comentários2
Lirismo impecável. Parabens
Obrigado pelas palavras Lilian!
Fico muito feliz que tenha gostado.
As imagens que você cria com suas palavras são simplesmente deslumbrantes.
Fico muito contente que as minhas palavras tenham evocado algo de bom em você Sezar!
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