Quantos Deles São?

Levy



Minhas lágrimas viram poeira, 

A mesma branca que tu cheira. 

O câncer que escolhemos ter, 

Os amigos que vemos desvanecer. 

A solidão grita e tu mexe seus braços, 

As redes chamam e criam laços. 

No meu, no seu e no nosso pescoço... 

Teus pés varrem a rua a rodo

Tentando fisgar o precioso amor alheio, 

Evitando pensar no que é verdadeiro. 

"Do que eu fujo? Porque me fodes?" 

Sua cabeça só pensa no próximo corre. 

"Gabriel? Ouvi falar mas não conheço, 

Só vi Levy planejando o próprio enterro."

Saiba que dói pra mim me mascarar, 

E ver meus amigos reféns deles mesmos. 

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de abril de 2020 11:15
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi esse poema em um período estranho da minha vida, alguns amigos meus estavam com certos "problemas".
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 33


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