Minhas lágrimas viram poeira,
A mesma branca que tu cheira.
O câncer que escolhemos ter,
Os amigos que vemos desvanecer.
A solidão grita e tu mexe seus braços,
As redes chamam e criam laços.
No meu, no seu e no nosso pescoço...
Teus pés varrem a rua a rodo
Tentando fisgar o precioso amor alheio,
Evitando pensar no que é verdadeiro.
\"Do que eu fujo? Porque me fodes?\"
Sua cabeça só pensa no próximo corre.
\"Gabriel? Ouvi falar mas não conheço,
Só vi Levy planejando o próprio enterro.\"
Saiba que dói pra mim me mascarar,
E ver meus amigos reféns deles mesmos.