Lembro bem daquele mês de janeiro,
daquela praia em recanto sem par,
do desejo insano de a encontrar
e, enlaçar seu corpo, esbelto e faceiro!
A brisa, trazendo o aroma do mar,
mais parecia um sussurro agoureiro
dum adeus previdente e derradeiro
praquele amor de verão, singular!
O tempo avançou, porém, o desejo
de tê-la inda ficou, ardente e pleno
pois, na paixão a loucura norteia!
Então, prenhe de ilusão, num lampejo,
Quis ver de novo a praia, o mar sereno,
Mas, só vi rastros de beijos na areia!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 22 de julho de 2024 18:15
- Categoria: Amor
- Visualizações: 53
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Lim
Comentários3
Ei Nelson de Medeiros, que soneto incrível! Me senti completamente transportado para aquele janeiro mágico. Dá pra quase sentir a brisa salgada e ouvir o sussurro das ondas. A maneira como você descreveu o desejo insano de reencontrar esse amor de verão é arrebatadora. E esse final... nossa! "Rastros de beijos na areia" me deixou com um sorriso nostálgico no rosto.
Sua capacidade de capturar e transmitir emoções é realmente impressionante. Cada palavra parece escolhida a dedo para compor essa cena linda e melancólica. Parabéns de verdade pelo talento e pela sensibilidade em expressar sentimentos tão profundos. Continue nos presenteando com suas palavras mágicas!
Boa tarde, poeta! Gratissimo sempre por seus esmerados comentários que sempre incentiva. 1 ab
Uma linda e nostálgica história de amor. Adoro histórias de amor. Foi um prazer ler-te.
Boa noite, poeta Nelson de Medeiros!
Ave, poetisa. Sempre me envaidecem os teus comentários. 1b
Bravo...
Ótimas lembranças em um dia de sol...
Boa tarde, poeta. Com certeza existem tardes que marcam a vida da gente. 1 ab
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