Sou a lágrima transitória
que acaba em dor
a sombra anestésica do meu eu
o sorriso inebriante do espelho
— quem dentre estes reinos se reinventou, por favor!
Reensine
qual das dores eu consigo de imediato domesticar
como urso no circo que faz as crianças se alegrarem
aprendiz de um mundo tolo
onde o urso não poderá voltar para
seu verdadeiro habitat salutar
pois quem dobra a esquina
não quer da vida se esquivar
quer amores para apaziguar
também o canhão sem pavio
e megamente o espaço desejado
e de guerras o universo vazio
finalmente o mundo
distante de todos os combates
onde ainda da minha pequena visão,
não consigo observar.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de julho de 2024 23:38
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem de intographics por Pixabay
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários2
Elegantemente belo! Abraço,
Um poema para refletir. Uma lágrima pode ser também a cura. Foi um prazer ler-te.
Bom dia, caro poeta Corassis!
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