Nelson de Medeiros

NO MOSTEIRO



NO MOSTEIRO.
 
Eu sinto bem que a  injustiça e a maldade,
Predominando neste mundo insano,
É retrocesso ao primarismo humano,
Prenhe de sorrateira iniquidade!
 
Parte da desumana humanidade,
Se aproxima do ontem leviano,
Cujo passado, macabro e profano,
É berço da irracionalidade!
 
De tanto ver como essas turbas agem,
Vivo esta vida com pesar medonho,
Pois que a desgraça assola o orbe inteiro!
 
Busco então, neste mundo de passagem,
Aquela Paz que desde o berço eu sonho,
No silêncio deste velho mosteiro!


  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Abril de 2020 09:03
  • Comentário do autor sobre o poema: Soneto recente feito inteiramente dentro de um templo religioso. 10 minutos foi tempo necessário para esboçá-lo quase completamente.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 33

Comentários2

  • Débora

    Perfeito, muito bem expresso.

  • Luca T.A

    Muito bonito e profunda suas palavras.



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