O HOMEM E A PESTE
Ante a peste que se achega no mundo
No alvorecer do milênio segundo,
Toda a humanidade se desmascara!
Os vis e desumanos, em grupos pervertidos,
Alinham-se e seguem conduzidos
Pelos vícios que a vontade escancara!
Ímpetos egoístas, interesseiros
Aportam-lhe na alma... Mensageiros
Do egoísmo, da cobiça, e ciúme!
Não tem ideia do dar sem receber,
E , cego, sequer consegue entrever
Da luz do amor um pequeno lume!
Quando obrigado não consegue ajudar
Sem resmungar sem reclamar,
Cria o choque da exigência
Para qualquer de seu semelhante,
E um novo choque colhe adiante,
Confundindo a própria existência!
Com a discórdia sempre entrelaçados,
Perdem-se sem rumo, desalinhados
Do verdadeiro sentido da vida!
Pobres ignaros que apenas mentem
Para si próprio e não sentem,
Que é da lei que todo mal retorna em mal!
Nelson De Medeiros
13.07.2020
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 13 de julho de 2020 15:36
- Comentário do autor sobre o poema: Negativismo parvo.
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 51
Comentários6
Reflexiva poesia e atual, para época em que muito Humano estão se mostrando verdeiro animal (sem acusar os verdadeiros) Paz e bem Poeta ! Abraçossss
Obrigado, meu amigo.
1 ab
Incrível e intensa! E a mais pura verdade! Obrigada pelo poema.
Obrigado menina poeta pela leiturae comentário.
1ab
Incrível realidade. "Pobres ignaros que apenas mentem, para si próprio e não sentem"...Parabéns poeta sempre arrasa com seus poemas.
Obrigado menna. Sempre recebido com carinho o teu comentário.
1 ab
Bravo, poeta!
Poema com fortes verdades...
Abraço, meu amigo
Muito grato companheiro, pelo prestígio que nos dá.
1 ab
Belíssimo, digno do ¨Boca do Inferno¨, Gregório de Matos...
Como dizia à Cecilia: está passando da hora de desembainharmos nossas bengalas e brandir aos quatro ventos...
Forte braço, Nelson Medeiros
Que honra companheiro. Ter lembrado o primeiro poeta brasileiro é uma honra.
1ab
Nelson, parabens pelo poema, tenho o mesmo sentimento, são governantes corruptos que so pensam em si mesmo. triste.Parabens!
É isto, menina poeta. Até quando?
1 ab
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