Um algo amorfo
concretizando-se na lágrima
da mãe
é agora um feto
encolhido sobre si,
que aos poucos se alevanta,
firma a coluna,
e num esforço natural
rompe seu invólucro.
Corre ainda úmido
distanciando-se na linha do tempo.
- Autor: eduardo cabette ( Offline)
- Publicado: 8 de julho de 2024 17:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros
Comentários1
Lindo poema! Com uma mensagem direta, que nos remete a uma prática não recomendável, e por outro lado nos remete a metamorfose da lagarta.
Abraços!
Obrigado, caro Shmuel. Abraço fraterno!
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