ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE, TORNOU-SE ESTILO

EGNALDO DOS REMÉDIOS

ATÉ QUE A MORTE NÓS SEPARE, TORNOU ESTILO

Unidos pelo laço sagrado do amor,
Promessas feitas sob o céu eterno,
Mas o tempo revelou seu sabor,
E o compromisso se fez moderno.

Do "até que a morte nos separe", virou estilo,
O amor que era eterno agora tem prazo,
As promessas que eram firmes, em desafilo,
E a separação deixou marcas em nosso regaço.

Onde foi parar a doce fidelidade?
E a promessa de amar na saúde e na doença?
Hoje o divórcio é a nova realidade,
E a separação tornou-se uma sentença.

Mas que a morte não seja apenas o fim,
Que a busca pelo verdadeiro amor renasça,
Que o compromisso seja mais do que um jargão sem fim,
E que a separação não seja a única taça.

Que a vida a dois seja um eterno compromisso,
E que o amor seja o estilo que nunca se desgaste,
Que a promessa seja mais do que um simples aviso,
E que o "até que a morte nos separe" volte a ser o que amaste.

No altar, promessas eternas ecoaram,
Mas no dia a dia, o compromisso se esvaiu,
Onde foi parar o amor que tanto juraram?
E a separação se tornou o que restou de tudo o que construíram.

Que o "até que a morte nos separe" seja resgatado,
E que o amor verdadeiro seja o pacto renovado,
Que as promessas sejam mais do que um mero legado,
E que a separação seja um destino rejeitado.

Que o amor se fortaleça a cada novo dia,
E que o compromisso seja o alicerce da união,
Que a separação seja uma sombra que se desvia,
E que o "até que a morte nos separe" seja nossa canção.

  • Autor: SOU O QUE SOU (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de junho de 2024 06:49
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 9
Comentários +

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    Ave poeta! Quando duas pessoas se amam de verdade, com aquele amor que transcende a paixão e o querer mundano, nem a morte os separa.

    1 ab

  • Melancolia...

    Que seja eterno enquanto durar...



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